quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Oriente não é Ocidente

Definitivamente nós somos um povo diferente. Não que sejamos anormais no mundo, nada disso. Mas se formos nos comparar com os orientais, quanta diferença! O engraçado é que mesmo nascendo, crescendo e vivendo em mundos tão distantes crescem amizades, talvez, eternas.
Um aviso para quem vem para a Austrália: prepare-se para adotar um asiático. Eles são maioria entre os estrangeiros. Apesar de que nós brazucas não ficamos muito atrás não. Mas é comum andar pelas ruas de Sydney e se sentir em Tóquio, ou na Coréia do Sul, ou talvez na China. Alguns são ultra-fashionistas, outros mais normais, e há ainda os contidos, porém são todos apaixonantes e encantadores. Dá para notar só pelas fotos que eu tenho e posto no orkut (para quem me visita por lá); sempre tem um par de olhinhos puxados.
Conheci alguns de cada tipo e posso dizer com segurança, eu adoro vários deles. Ou até melhor, não tem um que eu não goste. In Woo, coreano mais próximo de mim, é um cavalheiro. Tá sempre nas minhas fotos! Ficou assustado (ou seria encantado?) de saber como é o carnaval no Brasil. Imaginem, eu contando para um coreano que não pode beijar em público na Coréia, que no Brasil, durante o carnaval, ou não, é tudo liberado! Ele logo falou que em 2009 estará em terras tropicais para curtir esta festa! Só esqueci de avisar que talvez as brasileiras não gostem muito do tipo físico deles...
Embora seja bem diferente do jeito brasileiro, aqui na Austrália eles podem se liberar mais um pouco. E aproveitam bem essa chance! As japonesas dançam muito engraçado... Os garotos se entopem de cerveja... E assim, curtem a vida longe dos próprios países, onde a criação é bem mais rigorosa.
Diferenças culturais à parte, eles são muito inteligentes, de verdade. Entendem gramática com a maior facilidade do mundo, têm vocabulário vasto, e só se embolam na pronúncia, até por que para eles é bem mais difícil falar, ao contrário do que acontece com os ocidentais, que têm, pelo menos, alfabeto semelhante. São interessados, e querem sempre saber pronunciar palavras em português. Ah, e todas as sextas-feiras agradecem aos amigos brasileiros! É que na escola é de praxe fazer um discurso no dia da graduação, ao fim do curso.
Ensinam uma lição de que neste mundo as diferenças não existem. Estão apenas na cabeça dos homens. Essa é mais uma que eu aprendi aqui, na terra do Tim Tam!

2 comentários:

Unknown disse...

Oiii Carol!!! Aqui é a Mariane de Ibiá, filha da Rita hehehehehe Nossa, não sabia que você escrevia tão bem! É mesmo uma jornalista nata!!! Aproveite aí na Austrália por mim! Bjooo

Jussara Soares disse...

Ai MEU DEUS, imagina o pobre coitado desse rapaz com você em Ouro Preto?
Depois ele não pega ninguém e vai achar que você é mentiros, hahaha.
Miss you, girl!