segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

CAMPEÃO BRASILEIRO 2009 - CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO!


Só uma coisa a dizer: HEXA CAMPEÃO BRASILEIRO! NÓS MERECEMOS! VALEU MENGÃO!

"EU SEMPRE TE AMAREI, ONDE ESTIVER ESTAREI, OH MEU MENGÃOOOO! TU ÉS TIME DE TRADIÇÃO, RAÇA, AMOR E PAIXÃO, OH MEU MENGOOOOOO!"

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Curtas

Banco Central Australiano eleva novamente a taxa de juros

O RBA (Reserve Bank of Australia), ou Banco Central Australiano, acredita mesmo que a economia australiana vai de vento em popa. É que o RBA subiu pelo terceiro mês seguido a taxa de juros oficial do país em 0,25%, somando agora 3,75% ao ano.

O aumento já era aguardado pelos especialistas que no entanto não aprovam a opção do RBA de subir a taxa pela terceiro mês consecutivo – é a primeira vez que isso acontece na história do país.

O impacto direto, como eu já disse aqui antes, vai para os que possuem financiamentos regulados pela taxa de juros anual australiana. Para quem tem mortgage (financiamento de casa própria), a alta será de algumas dezenas ou até centenas de dólares no próximo pagamento.

Na opinião dos especialistas, a decisão do RBA pode reprimir os que estão planejando investir na casa própria, embora os números em 2009 mostrem alta nas vendas em todos os meses.

Vale ainda esclarecer que os bancos são livres para estipular suas próprias taxas de juros, como foi o caso do Westpac, que resolveu aumentar as parcelas de seus clientes em 0.45%. A decisão gerou polêmica. Segundo o banco, a justificativa para a alta de 0.45% foi recobrir gastos.


Longe de um consenso sobre aquecimento global

Depois de degolar o líder do partido Liberal da Austrália, Malcolm Turnbull, o assunto aquecimento global pode derrubar o atual primeiro ministro do país, Kevin Rudd. Hoje o Senado reprovou pela segunda vez a proposta do PM em relação à emissão de carbono do país. A terceira votação está marcada para fevereiro e pode complicar a vida de Rudd caso a maioria vote novamente pelo não.

A polêmica, aliás, não restringe-se ao território australiano. No mundo inteiro o tema é debatido em parlamentos, universidades, ONGs e etc. O encontro em Copenhague promete pôr lenha na fogueira, literalmente.

Desculpem-me os leitores, mas precisaria de mais tempo para ler e escolher minha posição em relação ao polêmico tema. A verdade que eu sei é que esta história de aquecimento global é séria. E até vc leitor vai concordar comigo. Aqui em Sidney o primeiro dia de verão – ontem, 1 de dezembro – teve as 4 estações do ano. Loucura, loucura, loucura! Se nada for feito, não quero estar na pele da nova geração, se é que eles terão pele até lá!


Estudante brasileira encontrada morta em Sidney

A notícia infelizmente é desagradável, mas o fato é que uma estudante brasileira de 22 anos foi encontrada morta na semana passada aqui em Sidney. Eu conheci Suellen Domingues logo que cheguei na Austrália. Simpática, divertida e animada, meu contato com Suellen se restringiu a um encontro.

Até agora o que a polícia australiana revelou é que a estudante foi encontrada morta no apartamento de um neurocirurgião, de 41 anos. Especula-se na mídia local que a morte tenha sido provocada por ingestão de medicamentos e drogas.

Os pais da estudante estão vindo para Austrália em busca de mais informações que possam, enfim, esclarecer a tão misteriosa morte de Suellen. Fica aqui as condolências à família da jovem.

sábado, 21 de novembro de 2009

Happy 1st Anniversary!

Taí a matéria de capa da nossa edição n.12 da Falamos Português! Nada mais provincial do que contar a história dos aussies que falam português, não acham?!

Nós falamos português!

Três australianos contam suas histórias em relação a nossa língua e as experiências no Brasil

De acordo com dados oficiais do Ministério das Relações Exteriores, nós somos entre 12.000 e 18.500 na Oceania, o que pode se dizer que a grande massa está aqui na Austrália. Somados aos mais de 40 mil portugueses registrados no Consulado de Portugal, podemos concluir que aproximadamente 60 mil pessoas falam português na Austrália, certo? Errado! Nesta lista não estão incluídos os gringos que se aventuram na nossa língua.

Para comemorar a 12ª edição, a Falamos Português resolveu ir atrás deles, os australianos que falam português. Abaixo, eles contam como foi aprender o idioma, as experiências engraçadas, constrangedoras, e os bons (e maus) momentos no Brasil.

Amados vizinhos

Tudo começou com samba, pagode e churrasco no quintal de casa. Foi assim que a australiana Melissa Clissold teve seu primeiro contato com os brasileiros na Austrália.

Moradora de Manly, um dos bairros que concentram a maior quantidade de brasileiros em Sydney, Melissa conheceu os vizinhos em 2004, e desde então não consegue se desvencilhar da cultura, língua e comida brasileira.

A aproximação e interação foi tamanha que Melissa resolveu ir morar no Brasil em 2005. Detalhe: sem falar nada em português. No início, ela tomava duas horas de aulas com uma professora, mas depois Melissa resolveu aprender por si só, na cara e na coragem.

- Comprei um livro e comecei a me dedicar. O engraçado é que ao invés das pessoas falaram comigo em português eles preferiam falar em inglês, por saber que eu era australiana – conta Melissa.

Segundo ela, o português só foi deslanchar depois de duas semanas de férias no litoral de São Paulo convivendo com uma família brasileira que não falava nada de inglês.

Entre os piores momentos do outro lado do globo, Melissa conta que em sua primeira temporada no Brasil, que durou um ano, ela viu uma menina ser assaltada em São Paulo, mas com ela mesma nunca houve nada parecido.

As boas lembranças ficaram das viagens a Florianópolis, Porto Alegre, Rio, Buzios, Bahia e litoral de São Paulo.

Depois de um ano, Melissa voltou para Austrália, mas acabou indo para o Brasil novamente por mais seis meses, já que o coração foi conquistado por um brasileiro. No entanto, a australiana decidiu voltar para a Austrália há 3 meses, e ainda não sabe quando será a próxima visita ao Brasil.

- Continuo tendo meus amigos brasileiros aqui, e falando português sempre que posso – admite Melissa.


Do Oiapoque ao Chuí

O australiano Nathan Odell, 31, nunca imaginou que o espanhol básico lhe facilitaria tanto a vida. Depois de uma temporada na Venezuela jogando rugby, o aussie resolveu se aventurar pela floresta brasileira, até chegar ao destino de seu vôo no Rio de Janeiro. O que ele não sabia é que no meio do caminho a história mudaria.

Ao embarcar em uma balsa de Manaus a Belém, o único gringo traçava um caminho de aventuras que passaram por fazendas de açaí, floresta amazônica na região de Belém, entre outros momentos inesquecíveis. Com seu espanhol, Nathan conseguiu se virar em português nos quatro dias que viajou até a capital do Pará. Claro que a ajuda de um “mate” brasileiro foi fundamental; foi o papel de Danilo, ou “o Indio”.

- Ele me levou para conhecer lugares fantásticos – conta Nathan. – Provei açaí quente com peixe e farofa. Ainda prefiro o açaí com guaraná, porque sem, como foi servido com peixe, perde um pouco o sabor – avalia o aussie.

Depois de um mês em Belém e arredores, Nathan seguiu rumo ao Rio de Janeiro, onde ficou por quatro dias, e voltou para a Austrália.

Entretanto, um ano depois estava ele lá de novo em terras brazucas. Na segunda temporada de Brasil, Nathan conheceu São Luis, Fortaleza, Jericoacoara, Natal, Recife, Salvador, Teresina, Chapada Diamantina e Arraial D´ajuda. Inclui-se no pacote carnaval em Salvador e pós em Arraial.

- Da segunda vez, eu entendia melhor o português, mas falar ainda é mais difícil do que ouvir; não consigo ler em português, por exemplo – explica ele. – Mas eu realmente gosto muito do povo, da língua, da cultura, da sensação de calor humano; realmente só no Brasil tem isso.

A segunda temporada terminou mais uma vez em solo carioca, com direito a escalada da Pedra da Gávea, visita ao Pão de Açucar, surf na Prainha e São Conrado e muito, muito samba.

Nos planos de Nathan estão definitivamente a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e as Olimpíadas no Rio em 2016, porém é possível haver uma brechinha para o próximo verão. Quem sabe?!



Um apaixonado pelo futebol

Filho de uma cubana e um boliviano, o australiano Angelo Sabag, 18 anos, rumou para o Brasil em janeiro e ficou por lá até junho em busca do sonho de jogar futebol profissionalmente.

A fluência no espanhol também facilitou a vida de Angelo, que mesmo assim, ele conta, ouviu brincadeiras dos amigos brasileiros nos dois primeiros meses em que ficou concentrado em Águas de Lindóia, SP.

Agora fluente também em português, Angelo admite que seu ídolo maior é Ronaldo, e por isso ele é torcedor do Corinthians. Nos planos do jovem estão testes para times de futebol aqui na Austrália, e ainda na Espanha e Itália.

- Gostaria de ter ficado mais tempo no Brasil, pelo menos um ano, mas só me deram visto de turista por quatro meses – conta Angelo. – Agora vou tirar meu passaporte espanhol e boliviano e aí quem sabe volte para jogar no Brasil um dia – sonha o aussie.

Fã de pagode, especialmente o grupo Pixote, Angelo confessa que a mãe sempre lhe diz que seu futuro será, no mínimo, com uma brasileira. Namoradas por lá ele já teve, embora não fosse nada sério por conta da dura rotina de treinamentos.

- O futebol aqui na Austrália ainda está muito longe de chegar ao nível do Brasil; por lá os treinos são duas vezes ao dia, enquanto aqui são no máximo três vezes na semana – ele relata.

Na bagagem de volta à Austrália, Angelo trouxe a paixão por caipirinha, churrasco, e pela cultura brasileira. Pelo menos uma vez por mês, é possível vê-lo saboreando um bom churrasco na churrascaria Braza.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Falamos Portugues!

Oi gente! A revista sai hoje! Estou ansiosissima pra ver! Quem quiser conferir e so acessar o site amanha www.falamosportuguesmag.com.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Dólar chega a $ 1,56

Depois de romper a barreira dos R$1,55 há pouco mais de duas semanas (como informei aqui no blog), o dólar australiano vale R$1,56 desde ontem.

Isso significa dizer que a moeda australiana está ganhando força frente às outras no mundo. Além disso, fica mais caro vir para a Austrália saindo do Brasil.

Vale destacar que R$1,56 é o valor do câmbio do dia hoje. Porém, para quem vai comprar dólares australianos no Brasil acrescente no valor, no mínimo, R$0,10.

Dólar americano

O dólar americano - que é a cotação pela qual compramos passagens aéreas, por exemplo - subiu para R$1,73 ontem (quinta, 12).

Ah, só para lembrar, hoje é sexta-feira 13!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A caminho do forno!

Quem acompanha o blog sabe que escrevo para uma revista brasileira aqui em Sydney. Na verdade, agora além de Sydney também estamos na Gold Coast. A novidade do post é que a próxima Falamos Portugues Magazine está indo para o forno (ou seria para a gráfica?), e vem recheada de matérias legais. Eu garanto!

A capa, celebrando nossa 12ª. Edição, traz três australianos que falam português. Eles contam as histórias boas, ruins, engraçadas, inusitadas que aconteceram com cada um no Brasil, além das curiosidades sobre nossa língua.

Na entrevista do mês, é a vez do fotógrafo Daniel Coelho contar um pouquinho sobre sua trajetória como fotógrafo e dar dicas do mercado de trabalho para os colegas aqui em Sydney.

A seção Money vem com dicas de passagens para estudantes; enquanto os amantes do futebol conferem um bate-papo com Andrea Icardi, ex-jogador profissional e atual presidente da escolinha de futebol do AC Milan por aqui.

Além disso, tem uma ronda pela culinária dos pubs australianos na seção Gula. Novidades sobre um grupo brasileiro que vem participar do Sydney Festival e o destaque para um brasileiro que vive na Austrália no site do Globo.com na coluna Notas.

Enfim, a revista sai na próxima semana. Não deixe de pegar a sua! Ou então confira tudo no site www.falamosportuguesmag.com. Boa leitura!

Ah, aceito sugestões de pautas, comentários, críticas e afins sobre a revista aqui no blog! Participe! Give me your feedback!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

What a Beach Day!



Para quem está de off hoje a pedida é praia! De acordo com a previsão de São Pedro o dia vai ser de sol e brisa fresca, com máxima de 27C - perfeita para um dia de praia.

Seja nas praias do North ou nas nossas aqui no Eastern, não esqueça de caprichar no protetor solar. E prepare-se porque mesmo estando calor do lado de fora, a água é sempre gelada!

Eu tô seguindo jajá para o meu cantinho, no lado norte de Coogee, perto dos barquinhos e na reta do Coogee Palace. Quem quiser aparecer, more than welcome!

Enjoooooy it!

*Foto 1: Clovelly Beach
Foto 2: Bondi Beach

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Dólar aussie e real subindo

Há dois anos, quando resolvi seguir o caminho rumo à Austrália, o dólar australiano valia R$1.67, enquanto que o americano estava na casa dos R$2.50. No meio do caminho houve uma das crises econômicas consideradas mais graves dos últimos tempos (já comentei sobre ela aqui), e o dólar australiano chegou a valer R$ 1.50. Hoje, a cotação da moeda chegou a R$1.55, depois de no mínimo 6 meses oscilando entre R$1.52 e R$1.54. Isso significa dizer que a moeda australiana está ganhando força frente ao real.

Vale lembrar que tal patamar atingido pelo dólar aussie pode ter a ver com a taxação que o governo brasileiro resolver estipular para entrada de capital estrangeiro no país. Explica-se: o dólar americano vinha caindo constantemente na semana passada, e chegou a ficar em R$1.70. Aí você vai pensar: mais isso é não é bom para nós? Sim, turistas que vão viajar, pessoas interessadas em produtos eletrônicos, importadores e etc poderiam se esbaldar com a queda do dólar, mas para as exportações do país o dólar tão baixo não faz bem. E pensando nisso, o governo agora vai taxar um IOF de 2% para investimento estrangeiro no Brasil na tentativa de segurar a moeda americana na casa dos R$1.75.

A medida pode gerar alta do dólar americano, e consequentemente o australiano, já que a moeda aqui também tem mostrado constante valorização frente ao USDolar. A expectativa, aliás, é de que ambas moedas estejam equiparadas em abril, maio. Let´s see, mate!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Post de amor

São histórias que acontecem diariamente. Eu sei. Cada uma tem sua particularidade. Claro. Fato é que os romances começam e terminam e o que sobra deles quase sempre é dor, lágrimas, tristeza, solidão, drama...

Tive duas amigas que terminaram namoros recentemente. Além da minha irmã, que para mim é meu bebê de 22 anos, que viu o fim de seu primeiro relacionamento sério depois de um ano de juras de amor eterno.

A primeira amiga estava com o rapaz há 3 meses. Ela 27, ele 21. AS juras de amor começaram há pouco menos de 1 mês antes do término. No caso dos dois o que prejudicou o relacionamento foi a distância. Aí eu pergunto, namoro à distância dá ou não dá certo? Bom, tenho meu namorado aqui pertinho e quando não o vejo por 3 dias já quero morrer de tanta saudade. Então minha resposta deveria ser não. No entanto, acho que se o relacionamento realmente vale a pena, por que não tentar? Claro que as dúvidas são muito maiores, a saudade dói bem mais, mas isso faz parte do pacote do amor, não?! A minha amiga não quis se preocupar com tudo isso, e achou melhor seguir seu caminho sozinha. Já está bem, e soltinha na night!

A segunda amiga também não estava no relacionamento há muito tempo. Já no caso dela, aparentemente, o problema foi imaturidade por parte do rapaz. Então a pergunta é: por que alguns homens, não-preparados para namorar, ainda assim insistem em tentar, mesmo sabendo que vão fazer alguém sofrer mais cedo ou mais tarde? Já passei por isso também. O cara é um fofo, te enche de esperanças e quando você está totalmente nas mãos dele, ele resolve que não está pronto para namorar. E para piorar, uns continuam dizendo que te amam e que você é a melhor mulher que ele já encontrou na vida. Mas mesmo assim nada de namoro, por enquanto. É o que vem acontecendo com a minha pobre amiga. Neste caso, minha opinião é sofrer bastante, chorar, achar que o mundo vai acabar, e depois de tudo isso, esperar para que o próximo te faça feliz de novo.

Enfim, todas essas histórias são para explicar o que eu acho que acontece com a maioria das meninas aqui na Aus; talvez em qualquer lugar do mundo longe de casa. Sejam elas de qualquer nacionalidade, parece que o envolvimento é muito mais rápido e mais intenso. A falta da família, dos verdadeiros amigos, faz com que a gente sinta no outro um porto seguro. E aí quando acontece um rompimento, ai ai, o sofrimento também é mais intenso, mais dolorido.

Minha dica para as meninas (e meninos) "brokenheart" é seguir em frente, e concentrar-se no que eles realmente querem. Tipo, idealize a pessoa dos seus sonhos. Pense em todas as qualidades, nas características físicas, enfim, em como você quer que ele (ela) seja. E aí é só depositar todas as suas energias positivas e acreditar que em breve seu ideal de pessoa vai aparecer. Posso garantir que funciona!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Economia aquece. Juros sobem.

O Banco Central Australiano resolveu aumentar a taxa de juros do país - estável desde abril - para 3,25%. O ajuste de 0,25% foi anunciado ontem. A medida é um sinal claro de que a economia australiana já saiu (ou talvez nem entrou) do furacão chamado GFS (Global Financial Crisis).

Pelos fundamentos da economia, um país só sobe juros quando sente que sua meta de inflação anda ameaçada, ou então quer se resguardar de que elas serão cumpridas. Usando o português claro é só dizer que está sobrando (ou não está faltando) dinheiro na praça e o australiano não está com medo de gastá-lo. Todavia, muito dinheiro no mercado pode gerar alta nos preços, e consequentemente inflação.

Um dos motivos do BC Aussie ter aumentado os juros, na minha opinião, pode ser a natural guinada no número de turistas e bakcpackers que o país recebe quandos as temperaturas sobem. Qualquer um que mora por aqui, pelo menos nas grandes cidades, percebe que no verão o país fica muito mais cheio. Ou seja, é mais dinheiro circulando por aí. Mais gente consumindo pode gerar alta da inflação, que por aqui está na meta de 2, 3% ao ano.

Para o bolso do consumidor significa que fica mais caro pegar empréstimos; os bancos também tendem a aumentar taxas de financiamento, como casa própria, automóvel, etc. É possível, ainda, haver correção nos preços de produtos no atacado, que usualmente são repassados para o consumidor.

Em contrapartida, já é possível ver mais placas de emprego pela cidade. Quem sabe até seu patrão fique animado com o aquecimento da economia e resolva te dar um aumento hein?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Brasil Big Joke!


Nunca fui fã de política, e isso todo mundo sabe. Desde que decidi ser jornalista, a única certeza que sempre tive é a de que não seria repórter de política. Simplesmente porque a aversão a essa raça já vem de tempos atrás. Nunca consegui ver a política como um meio "interessante". O triste é admitir que tal sentimento só faz crescer. Quando vejo episódios como o último que assistimos na política brasileira sinto ansia de vômito. Que não existe santo na política, todo mundo sabe também. Agora, o que acho inadmissível é quando 'a "merda" é jogada diretamente no ventilador'e o jogador sai ileso, como no caso do nosso arcaico senador José Sarney, que desde que me entendo por gente está lá engalfinhado nas porcalheiras da política brasileira. Foi ele, mais uma vez, protegido pelo nosso presidente que diz-se membro do Partido dos Trabalhadores. Não estou criticando o trabalho feito pelo presidente Lula, que embora não tenha inovado em nada, tem desempenhado bem sua função como chefe de Estado. Porém quando o assunto volta-se à política, ele mostra que deixou-se invadir de corpo e alma pela sujeira que toma conta de Brasília desde a sua fundação.

Infelizmente, fatos como esses me fazem desistir cada vez mais de voltar a morar no Brasil. Eu sei que não existe um paraíso na Terra onde não ouve-se dizer nadinha sobre corrupção, no entanto, por aqui na Austrália, "as merdas quando são atiradas no ventilador" têm que ser, pelo menos, limpas decentemente.

Música do momento: Indignação (Skank)

Eu fiquei indignado
Ele ficou indignado
A massa indignada
Duro de tão indignado
A nossa indignação
É uma mosca sem asas
Não ultrapassa as janelas
De nossas casas
Indignação indigna
Indigna inação
Lazzo Matumbe, Araketu, Iiê
Ayê - a Bahia indignada, Car
Los Cachaça, Morenguera,
Ivo Meirelles - o samba ind
ignado, Vila Dias, Papagaio,
Cafezal, Pendura Saia, Pau Comeu, Pai Tomás, Santa
Marta-o morro indignado,Ra
Miro, Lúcio Flávio e Escadinha
O crime indignado, Cafuringa,
Natal e Jairzinho lá na ponta
Indignados, Satã e Seus
Asseclas, Imigrantes da
Abissínia, Boca Branca, Os
Inocentes e os Leões da La
Goinha indignados, Jaguará
O, Oiapoque e Guaicurus - a
Zona indignada, Ginga, Mão
Branca, Negrinhos de sinhá
-a capoeira indignada, Gavi
ões, Galoucura, Máfia Azul,
Young Flu, Mancha Verde,
Falante, Independente - a massa indignada.

sábado, 8 de agosto de 2009

Bate bola com o leitor


Embora seja oficialmente a reporter de Economia, este mes me aventurei em outros campos para a revista Falamos Portugues. Fui escalada para bater uma bola com o leitor. A materia sobre futebol (ou soccer para os aussies) conta um pouquinho sobre o comeco, o meio e o atual momento do futebol australiano, passando pelo amador, brasileiros e Copa do Mundo 2018/2002.

Tenho que admitir que minha primeira opcao ao escolher o Jornalismo era ser reporter esportiva. Mas neste caso, queria trabalhar na TV cobrindo volley. Acabei em redacao de jornal, e agora na revista, escrevendo sobre Economia. Coisas do destino!

Alem do futebol e voltando as minhas origens, a revista ainda tem materia sobre Tax Back. Para quem pagou imposto ao governo e hora de engordar a conta. Funciona mais ou menos como o nosso imposto de renda ai no Brasil.

Vai la em www.falamosportuguesmag.com e boa leitura!

ps- foto da "pelada" na praia de Kuta, em Bali

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

What a winter time!


E o melhor inverno ensolarado de Sydney!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Mulher brasileira: peitos e bundas!

Nao foi a primeira e tampouco sera a ultima vez, o fato e que sempre que vejo clipes como este http://www.youtube.com/watch?v=E2tMV96xULk fico enfurecida com a rotulacao da imagem das mulheres brasileiras. Como no clipe Beautiful de Snoop Dog (http://www.youtube.com/watch?v=_FE194VN6c4), o novo hit destaca a sexualidade da brasileira, mas faz questao de enfatizar peitos e bundas. E ai fica dificil nao achar que brasileira se resume a isso; peitos e bundas rebolando, sambando...

E irrelevante dizer que somos consideradas se nao as mais, uma das mulheres mais sexys do mundo, mas dai a explorar negativamente essa feminilidade expondo vulgarmente peitos e bunda, nao da, sinceramente.

O clipe de Snoop Dog, pelo menos, mostra um pouco das belezas do Rio, do carnaval, nossa musica, mas o atual simplesmente tem na letra da musica um, dois, tres, quatro, e todas as mulheres “aparentemente” brasileiras, exibindo peitos e bunda.

Qualquer um sabe que o Brasil e um dos paises que mais cultua a beleza, a boa forma, a feminilidade. Mas poderiamos explorar isso de uma maneira menos vulgar, como vem sendo feito por nossas modelos mundo a fora. Para os marmanjos de plantao que vao descordar do meu texto, minhas sinceras desculpas, mas e que odeio ver que nos rotulam levando em conta clipes como esse.

Pronto, falei!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Crise a favor do turista


Em alguns aspectos a crise mundial tem feito viloes por ai, mas no quesito passagens aereas, o tombo na economia fez com que as companhias entrassem em uma verdadeira “guerra” pelos melhores precos. Tanto que, se comparados, os valores das tarifas, segundo especialistas, estao cerca de 40% mais em conta do que no mesmo periodo do ano passado.

Na disputa pela rota Australia-Brasil estao cerca de cinco grandes nomes. Enquanto que para Portugal no minimo duas empresas brigam diretamente pelo posto de “a mais barata”. A batalha, que comecou no final do ano passado, parece que ainda nao chegou ao fim. Ao que tudo indica, 2009 em termos de passagens aereas significa epoca de boas barganhas.



Quem procura por passagens deve aproveitar o momento de queda e acima de tudo pesquisar. E possivel encontrar tickets para o Brasil por US$ 1 mil, sem incluir as taxas. Ja para Portugal, os precos giram em torno de US$ 2 mil. Claro, vale a pena levar em conta o custo beneficio entre preco e qualidade. Nem sempre a companhia com o menor preco oferece o melhor servico. E so para lembrar, a rota Australia-Brasil dura, no minimo, 22 horas de voo, quase o mesmo tempo que para Portugal.

Embora as promocoes tenham ajudado a incentivar a demanda por passageiros, as companhias aereas ainda nao recuperaram o golpe gerado pela crise que comecou no fim de 2008. De acordo com pesquisas recentes, a queda na procura por viagens, em geral, caiu em ate 60%.

Outro fator que tem sido determinante na queda dos precos e a desvalorizacao do dolar. Como a maioria das passagens aereas sao cotadas na moeda americana, e natural que a diferenca seja sentida no bolso, seja aqui ou em qualquer lugar do mundo. Em comparacao ao dolar americano, a moeda australiana tem variado em torno de US$ 0,80.

Para a America do Sul, a melhor epoca de viajar e agora, no inverno. Por ser considerado periodo de baixa temporada, o inverno derruba as tarifas normalmente em ate 20%. Com a crise ainda pairando no ar, os tickets chegam a custar 50% menos que na alta temporada, com inicio em dezembro.

No caso de Portugal, que alem de ficar na Europa, onde o verao apenas comecou, a situacao e contraria, ja que por la as temperaturas andam subindo. Ainda assim, as companhias aereas apostam em precos mais em conta para incentivar os viajantes.

A estudante Juliana Barroso, que nao vai ao Brasil ha tres anos, aproveitou a mare de precos baixos e resolveu visitar a familia em Porto Alegre no mes que vem. Ela pagou US$ 1,2 mil, incluindo as taxas, para voar pela companhia Aerolineas Argentinas, uma das que opera a rota Australia-Brasil.

- Me surpreendi com o preco das passagens agora – conta Juliana. – Tenho feito orcamentos ha pelo menos dois anos e as tarifas chegaram a ter 50% de desconto. Acho que fiz um bom negocio – destaca a estudante.

Quadro de precos/ Ida e volta (sem taxas):

Portugal

Air France – US$ 2.107

KML Royal Dutch Airlines – US$ 2.364

British Airways – US$ 2.662


Brasil

Aerolineas Argentinas – US$ 1.064

Lan Airlines – US$ 1.276

Qantas Airlines – US$ 1.550

Emirates Airlines – US$ 3.288

terça-feira, 30 de junho de 2009

Abaixo de zero

Se no verão a Austrália é famosa por suas praias paradisiacas, no inverno o pais mostra que também tem seus atrativos, com a abertura da temporada de neve. A queda nos termometros que já se faz sentir em Sydney, acentua-se ainda mais na região de Camberra, onde estão localizados os mais cobiçados “alpes australianos”.
Embora a temporada de neve atinja seu cume no inicio de julho, já é possivel esquiar, ou para os curiosos, apreciar a paisagem coberta de gelo. E para isso, uma gama de agências de turismo oferecem variados pacotes, para diferentes bolsos e interessados.
Entre os destinos mais cobiçados para a temporada de neve na Austrália está Tredbo, que além das montanhas, oferece diversão noturna para quem se dispoe a enfrentar o frio abaixo de 0°C. De acordo com o jornal Sydney Morning Herald, a estação de Tredbo tem hoje a maior máquina de fazer neve em operação na Austrália.
Os preços para Tredbo variam de AUD 139, por pessoa, a AUD 600. Para a atual temporada, a Oz Snow Adventures oferece a opção pelo menor preço, no entanto, incluindo apenas o acesso a montanha, e aluguel da roupa. Já pela agência Backpackers World Travel o pacote sai a AUD 239, com direito a transporte, acomodação por duas noites, entrada na estação, três jantares e dois cafés-da-manhã. Para os meses de julho e agosto, o preço sobe para AUD 259.
Vale destacar que além do valor total do pacote, o turista paga taxas extras para chegar a montanha (lift tickets), que variam entre AUD 100 e AUD 200, e aluguel de roupa e acessorios, que podem custar até AUD 350.
Além de Tredbo, Perisher é outro nome conhecido quando o assunto é neve. O resort já vem registrando temperaturas de -7°C. Para lá, a Mojo Snow tem pacotes que partem de Sydney pelo preço de AUD 269, também com transporte, acomodação, jantar e café-da-manhã.
Embora seja um passeio considerado caro, já que geralmente so dura um fim de semana, a chance de ver a neve e esquiar fascina tropicanos. Na Oz Snow, por exemplo, os brasileiros estão entre os que mais procuram os pacotes. Afinal, no Brasil so uma cidade registra neve todos os anos, e mesmo assim São Joaquim, em Santa Catarina, nem de longe tem alpes dignos de oferecer esqui.
Para iniciantes

Se você vem de um pais tropical, onde neve é algo considerado surreal, não se preocupe. Todas as agências oferecem nos pacotes aulas de esqui para iniciantes. Se não vai te livrar de “pagar micos”, garante pelo menos não fazer tão feio perto de australianos e europeus, acostumados a descer no gelo, ou pior, sair de lá cheio de fraturas e hematomas.

Na Oz Snow Adventures, uma aula com duração de duas horas custa AUD 10, no pacote de três dias no fim-de-semana, durante a alta temporada (de 28 de junho a 30 de julho), depois ou antes disso, as aulas saem por AUD 35.

Nova Zelandia

Para quem já se aventurou pelas montanhas da Austrália, mas ainda assim quer ter a experiência da neve novamente, uma boa pedida é seguir rumo a Nova Zelandia. O pais vizinho também tem seus atrativos durante o inverno, que por lá, dizem, é mais rigoroso e gelado.

No sul da Nova Zelandia é possivel fazer um verdadeiro tour por variados tipos de montanhas, e curtir cenários dignos de filme de Hollywood.

A agência Backpacker World Travel tem pacotes a partir de AUD 149, que incluem duas noites de acomodação em Queenstown, um dia de passaporte para a montanha, e um dia de transporte saindo da acomodação para a pista de esqui. Se animou? Vale lembrar que as passagens aéreas para a Nova Zelandia também estão, assim como as temperaturas, em temporada de queda. E possivel voar para Cristchurch por AUD 350 ida e volta. Basta pesquisar.

Já pela Oz Snow Adventures, os pacotes para Wanaka, outra famosa cidade por suas montanhas, saem a partir de AUD 1.329, por oito dias de passeio, incluindo a passagem aérea de ida e volta.

Dez melhores passeios de inverno
1. Imperdivel: Perisher
2. Mais em conta: Jindabyne
3. Para quem tem pouco tempo: Thredbo
4. Mais proximo das motanhas: Thredbo
5. Junho especial: Falls Creek
6. Romance: Hotham
7. Ferias em familia: Mount Buller
8. Chales historicos: Charlotte Pass
9. Esquiando na Nova Zelandia: Mount Hutt
10. Esquiando na Nova Zelandia 2: Queenstown
Fonte: www.news.com.au
Saiba mais:

www.ozsnowadventures.com.au
www.backpackerworld.com
www.mojosnow.com

* materia publicada na revista Falamos Portugues - edicao 8

domingo, 14 de junho de 2009

Crise: Tsunami ou marola no seu bolso? *

Entenda quais os efeitos da crise no mundo e saiba como proteger o bolso

Nao importa em que parte do mundo voce esteja, se a crise economica ainda nao te afetou, prepare-se porque ela ainda pode te pegar. No entanto, com algumas dicas que voce vai ler adiante, e uma boa dose de otimismo, e possivel passar quase que ileso ao “tsunami” que teve inicio em meados do ano passado, nos Estados Unidos. So para recordar, tudo veio abaixo com a quebra do banco Lehmans Brothers, desencadeada pela crise nas hipotecas. Ou seja, os americanos que tinham parcelamentos imobiliarios ficaram impossibilitados de pagar suas dividas, devido a alta nos juros, e tal atitude gerou uma bola de neve.

Felizmente, de acordo com especialistas, a tempestade gerou ondas que chegaram com mais forca em alguns paises, e apenas “marolas” em outros. Por sorte, a Australia encontra-se na lista dos desenvolvidos que menos sofreram os efeitos da crise que, ate agora, e considerada a maior desde 1929.

Embora por aqui tenha havido demissoes em massa em grandes industrias, a economia permanece estavel, com provavel recessao este ano, mas dando pequenos sinais de que no fim do tunel ainda existe luz. No inicio do mes, o governo australiano divulgou numeros que mostram queda de 0,3% na taxa de desemprego, e alta de 2,2% nas vendas do comercio em marco, impulsionada em boa parte pela ajuda de AUD$ 900 que o primeiro ministro Kevin Rudd e sua turma estao distribuindo aos contribuintes que pagaram os impostos no ano passado, e ganham menos que AUD$ 80 mil por ano.

Entretanto, se numeros oficiais do governo parecem longe da realidade, ha maneiras mais palpaveis de se fazer economia em casa, e fazer inchar o proprio bolso, colocando-o bem distante de danos maiores.

Viagens

Um bom exemplo de como e possivel economizar e fazer dinheiro em tempos de crise e o estudante Thiago Bauer, de 25 anos. Depois de dois anos morando e trabalhando na Australia, ele ja viajou para varios paises da America do Sul por dois meses, Bali por duas semanas, e agora partira para Tailandia, Grecia, Turquia, Italia e Espanha, em uma jornada que deve durar aproximadamente dois meses. Quer saber como? O carioca trabalha em dois lugares – um restaurante e um cafe – e guarda boa parte do salario. Alem disso, Thiago religiosamente “deposita” todas as moedas de $2, $1 e $0,50 centavos que ganha em tips em garrafas. Atualmente, acumula cinco garrafas, em um total de aproximadamente AUD 2 mil. Tal dinheiro sera suficiente para pagar, pelo menos, pelas passagens.

- Fico horas na internet procurando em todos os sites possiveis em busca dos melhores precos – destaca Thiago. – Vale mais a pena do que procurar agencias que vao me cobrar a mais pelo trabalho de procurar.

Vale destacar que o momento e oportuno para quem pretende viajar. Todas as companhias aereas decidiram cortar precos, e partiram para uma verdadeira guerra de promocoes. Para o Brasil, por exemplo, a Aerolineas Argentinas, ate entao a mais barata, baixou de AUD 1200 para AUD 800. Enquanto isso, a concorrente Lan Chile lancou voos diretos de Sydney para Sao Paulo pela barganha de AUD 1100, mais taxas. Se o objetivo e viajar por aqui, prepare-se para surpresas como Indonesia por AUD 250, e Havai por AUD 299. A dica e procurar na internet e nas agencias pelos melhores pacotes, e pechinchar, claro.

Alimentacao

No quesito alimentacao, vale a dica de acompanhar as promocoes e encartes que os maiores supermecados oferecem semanalmente. Alem disso, e sempre bom dar um passeio pelo Cooles ou Woolworths depois das 20h. E tiro certo de encontrar bons produtos por ate a metade do preco. Nao custa nada lembrar que certos alimentos, como arroz, macarrao, leite, entre outros, sao bem em conta sem marca, ou os famosos Home Brand. Em alguns casos, a diferenca entre o “com brand” e o home brand chega a 80%.

Entretenimento

Tudo bem, todos sabemos que em tempos de crise e melhor economizar nas noitadas, o que significa que nao e preciso simplesmente parar de se divertir. Para quem ainda nao consegue ficar em casa em um sabado a noite, a boa dica e antes de sair, vale passar em um bottle shop e comprar um pacote com 6 cervejas, que vao custar no maximo AUD 15. Afinal, nas boates e pubs por ai, um copo de cerveja nao sai por menos de AUD 5. Ou seja, voce bebe em casa e “economiza” nos drinks durante a empreitada noturna.

Para os amantes dos bons filmes, vale a dica de aproveitar o cinema as tercas-feira, que tem ingressos por AUD 7, metade do valor normal – que gira em torno dos AUD 16.

Moveis, roupas e utensilios

Embora nao seja tradicao no Brasil, na Australia e comum as pessoas frequentarem lojas de segunda mao (second hand) em busca de bons produtos. Sim, e possivel achar utensilios de boa qualidade por barganhas. Alem de tais lojas, outra boa dica e ficar atento as famosas garages sales. Elas sao simplesmente a maneira mais simples de se desfazer de, em certas vezes, casas inteiras. E facil achar moveis, roupas, utensilios domesticos, e ate joias, quadros, enfim, tudo por precos simplesmente inacreditaveis.

Outra pedida sao as lojas que vivem de doacoes, como St. Vincent e Salvation Army. E certeza de achar produtos em bons estados de conservacao por precos que chegam a ser 80% mais em conta que objetos novos. E claro, o ideal e ir ate um desses pontos e testar, antes de gastar o seu dinheiro.


Vistos: Nada de mudancas para os estudantes

Depois de desencadeada a crise, muito se falou – e ainda se fala – sobre mudanca nos vistos aqui na Australia. O fato e que para estudantes nada muda. Pelo ao menos por enquanto, o governo australiano nao pretende restringir numero de vistos de estudantes. Ate porque, a industria de estudantes internacionais, que chegam a 500 mil alunos, engorda em nada mais, nada menos que AUD 15,5 bilhoes anuais os cofres cangurus.

De acordo com a agente Erica Carneiro, da Bravo Migration, nao e de interesse do governo reduzir o numero de estudantes, e por isso, ela acredita que nao havera mudancas nos vistos de estudantes, mesmo em relacao a permissao de trabalho.

- Os estudantes ja tem a restricao de trabalhar 20 horas semanais, e para o governo eles representam uma enorme fonte de renda – destaca Erica.

Vale destacar que o Brasil figura entre os 5 paises que mais tem estudantes na Australia, embora esteja a leguas de distancias do maiores, como India, China, Japao e Coreia.

Para saber mais sobre os vistos de graduacao, sponsorship e PR (permanente-residente), entre em contato com a Bravo Migration (www.bravomigration.com.au.

* materia publicada na revista Falamos Portugues - edicao 7

terça-feira, 2 de junho de 2009

Voar, voar, voar...

Nunca tive medo de aviao. Na verdade, desde pequena via aquele passaro mecanico no ar e pensava, "um dia estarei ali dentro". Minha primeira experiencia on air foi um tanto engracada. Do aeroporto Santos Dumont, no Rio, seguiria para Porto Seguro, em um voo com 1h50min de duracao. Pra variar, mamae e papai me acompanhavam na empreitada, mas so ate o saguao. Dali em diante, quem partia junto comigo, on board, era a amiga e companheira de aventuras Patty Beijo!

Depois de todo o procedimento de check-in, ticket e sala de espera, chegamos a um modelo, que nao faco ideia de qual era, da entao nova companhia aerea brasileira Gol (a mais barata, diga-se de passagem). Ao ver aquele monstro na minha frente (que nem era tao grande assim), deu um medinho, mas nada que me impedisse de, pela primeira vez, tirar os pes e o corpo do chao, literalmente.

A decolagem foi tranquila; ate porque sentamos com uma figura experiente em subir e descer das alturas, o niteroiense Tiago. Ele, malandro, percebeu logo de cara que suas duas companheiras de assento eram "novatas" no assunto, e resolveu nos entreter e assim nos deixar mais "relaxadas". Eu e Patty, embora apreensivas por ser a primeira vez, nos saimos bem no primeiro momento. O frio na barriga, de verdade, so veio com a aterrissagem na terra do acaraje. Ate a hora em que o piloto anunciou o pouso estava tudo bem, mas ao tocarmos o solo baiano, ui, o estomago veio de encontro a garganta. Aquela freiada brusca para parar o passaro mecanico me deu panico, e achei que aquela coisa nao ia parar nunca. Sensacao que pude ver sendo compartilhada com minha amiga Patty.

Na volta de Porto Seguro, ja sabia que teria o momento da freiada brusca no Santos Dumont, e alem disso, tinha a certeza de que em algum momento o aviao pararia sem que precisasse cruzar a baia de Guanabara por dentro.

Depois da "primeira vez", que como diz o ditado a gente nunca esquece, passei a gostar e a desejar um proximo momento perto das nuvens. Afinal, nada se compara em ver o Rio de Janeiro por cima. Ate as favelas ajudam a compor o visual que contempla o Cristo Redentor e suas montanhas ao redor, cercadas pelo mar.

Dai em diante, voei para Sao Paulo e Porto Alegre, ate decidir alcas novos voos e partir para a primeira viagem internacional. Como nao poderia deixar de ser, a aventureira aqui resolveu parar literalmente do outro lado do mundo. Rumo a Australia. Sim, foram nada mais, nada menos que 23 horas voando! E nada de medo ou frio na barriga!

Embora cada uma tenha suas particularidades, Sidney e Rio sao cidades banhadas pelo mar, e por isso, a paisagem do alto e sempre um presente para quem esta nos ceus. Ao ouvir "em cinco minutos pousaremos no aeroporto internacional da cidade" fiz questao de olhar e contemplar o visual extraordinario da baia de Sidney. Sim, do alto e possivel ver a Harbour Bridge e a Opera House. Tao lindo quanto ver o Cristo Redentor, de bracos abertos para a Guanabara. E vale ressaltar que foi quando, finalmente, me senti do outro lado do mundo.

Ja fiz a viagem Sidney-Rio quatro vezes. Confesso que cada uma delas teve seu momento especial. E por incrivel que pareca, nao senti medo em momento algum.

Toda esta introducao sobre minha "curta" experiencia nos ares, foi para solidarizar com as 228 familias que perderam um ente querido no acidente que aconteceu ontem com o voo que partiu do Rio para Paris, e se perdeu no Oceano Atlantico.

De fato, e impossivel conforta-los com palavras, mas minha singela opiniao e que estando em um aviao, a sensacao e de estar bem perto do ceu. Claro, nao pretendo morrer em um acidente aereo (que deve ser horrivel), mas embora seja triste, me passa a sensacao de que de alguma maneira existe um momento de interacao com o paraiso. Enfim, fica aqui minhas condolencias as vitimas e parentes.

E ah, embarco em um aviao em 5 semanas com destino a Indonesia. Medo? Jamais! I want to fly!